quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Mudança na Educação

   
    Como pode-se observar no conteúdo deste blog, o foco destina-se a educação e a mudança que deveria ocorrer para que o aluno saia da escola preparado para o mercado, à sociedade e principalmente, para a VIDA.
  Ser adulto exige comprometimento, responsabilidade, percepção do meio e autoconceito. Valores os quais se iniciam ou deveriam ser iniciados desde a infância do ser humano.
    Seguindo este pensamento, acreditamos que a educação neste País, em diversas de milhares de escolas, é muito precária devido não só a má estrutura física da mesma, a má direção e a porcentagem da verba destinada às escolas que são desviadas, mas também, a falta de capacitação por parte dos professores em passar o conhecimento adquirido ao longo da vida para o principal interessado, o ALUNO.
     Pensamos que, tanto em escolas particulares como em escolas públicas, o ensino e a metodologia devem ser adaptados para corresponder e afetar o educando em todas as suas fases, compreendendo as demandas da sua geração, uma vez que é sabido que todo aluno é transitório, porém o aprendizado absorvido por meio da transferência é carregado por toda sua trajetória.





Assinado: Jéssica Pitrosky, Jéssica Feijó e Gabrielli Lima.

quarta-feira, 30 de maio de 2012


O nosso video com a música "estudo errado" de Gabriel o Pensador...
Jéssica Pitrosky, Jessica Feijó e Gabrieli Lima.

quarta-feira, 2 de maio de 2012


A revolução dos Bichos e da Educação
Ao ler o livro revolução dos bichos de George Orwell, nos deparamos com as questões de educação que a sociedade vive: a conformidade.
Os perfis dos animais são traçados: os porcos, as ovelhas, os cavalos, as vacas, as galinhas, o burro... Todos com traços marcantes de manipulação, alienação, rigidez, ignorância, dispersão, teimosia...
Em certo trecho, onde os porcos estão tentando passar adiante os ensinamentos a respeito da importância dos animais para o sitio se deparavam com nenhuma importância que lhes davam: ..."que nos importa o que acontecerá após a nossa morte?" ou "se essa revolução vai acontecer de qualquer maneira, que diferença faz trabalharmos por ela ou não?"
E isto acontece diariamente, enquanto professores nao recebem salários dignos e lutam por isso para ter uma remuneração aceitável, a sociedade não se importa e fecha os olhos para o assunto mais importante de qualquer govermo ou pessoa.
É mais fácil acreditar no que os governadores ou presidentes dizem do que lutar por uma educação melhor para os nossos filhos.
Não existe segurança sem educação;
Não existe médicos sem educação;
NADA EXISTE SE NÃO HOUVER PROFESSORES
Então porque quem se dedica a estudar para ensinar outras pessoas não tem o minimo de respeito?

Educação para uma criança com necessidades especiais

A escolha é difícil para os pais com crianças especiais, principalmente quando se trata da sua educação. Escolher entre uma escola normal ou uma escola especifica para pessoas com alguma deficiência, seja ela física ou mental, ainda é um tabu.

Mesmo quando há escolas especiais por perto, uma opção é mandar seu filho para um maternal comum. Muitos especialistas acreditam que crianças jovens com deficiências leves a moderadas ficam melhores quando são mantidas em um ambiente normal o máximo período de tempo possível. Essas crianças costumam aceitar melhor as diferenças do que crianças mais velhas ou adultos, o que vai fazer com que uma criança com necessidades especiais não se sinta diferente ou isolada em um maternal comum. Muitos maternais têm boa vontade e capacidade para aceitar crianças com problemas leves a moderadas. 

Planeje-se para observar a rotina da escola com freqüência. Se a sua presença perturba a rotina do seu filho, peça a amigos para fazer essa observação. Ao observar, não se concentre somente no seu filho. Os pais de crianças com necessidades especiais costumam ter surpresas (agradáveis) quando observam o quanto as outras crianças são parecidas com seu filho.

Criar uma criança com necessidades especiais traz desafios únicos para os pais. Mas há muitos recursos por aí que podem dar assistência e muito conhecimento disponível sobre como estimular o desenvolvimento, o que significa que uma criança deficiente agora pode progredir mais do que podia há uma década.

 

fonte: saude.hsw.uol.com.br


sexta-feira, 20 de abril de 2012

COMO AJUDAR ESSES "MONSTRINHOS" A SE TRANSFORMAREM EM CIDADÃOS CAPAZES DE AMAR E TRABALHAR?



Eis a questão fundamental da Educação.
As limitações do trabalho pedagógico decorrem da própria complexidade da psique humana, dos muitos obstáculos interiores ao processo de amadurecimento, do conflito entre o desejo individual e as exigências da vida  em comunidade. Afinal, como sempre lembrava Freud, em alguns anos a criança tem que se apropriar dos resultados de milhares de anos de evolução cultural humana.
Uma leitura no mínimo interessante é o livro “Freud e a Educação: O mestre do impossível” de Maria Cristina Kupfer, onde a autora toma como fio condutor uma sentença de Freud, segunda a qual Educar, Governar e Psicanalisar são três profissões impossíveis. Aborda também a chamada “pulsão de morte” (desejo inconsciente de retornar à condição inanimada, que estaria presente em todo ser vivo), uma das hipóteses mais especulativas de Freud, que ainda hoje não é aceita por todos os psicanalistas. Na conclusão destaca-se o fenômeno da transferência (já postado anteriormente), onde o aluno transfere para o professor os sentimentos carinhosos ou agressivos da sua relação com os pais. Desta forma o professor utiliza a ascendência que adquire sobre o aluno, para transmitir ensinamentos, valores, inquietações, conscientemente ou não.
Afinal, não é verdade que os professores dos quais mais nos recordamos, mais aprendemos, são aqueles que melhor nos seduziram??
Na escola como na vida, nós aprendemos por amor a alguém.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

A importância do conceito de transferência na relação professor-aluno

 


A Transferência não é um termo da psicanálise. É um vocábulo utilizado em diversos campos, denota-se, sempre uma idéia de transporte, de deslocamento, de substituição de um lugar para o outro. Freud aponta-o como um fenômeno psíquico que se encontra presente em todos os âmbitos das relações com nossos semelhantes. Ele reconheceu a possibilidade de que a transferência acontecia na relação professor-aluno. Na relação professor-aluno, está implicada uma relação de amor, uma relação afetiva. Uma relação de confiança de valorização do conhecimento, da revelação das habilidades e potencialidades do outro, só é possível através da afetividade. Com o afeto a criança se redescobre, se percebe, se valoriza, aprende a se amar transferindo este afeto em suas vivências e consequentemente na aprendizagem escolar. A noção de transferência pode contribuir para entender esta relação que envolve interesses e intenções, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros das espécies humanas.


Do Ponto de vista da psicanalista Melaine Klein (1.926), as crianças desenvolvem a transferência de suas mais intensas fantasias, ansiedades e defesas em casa, na creche, na escola, nos diferentes momentos do dia, no convívio escolar e durante as aulas. O educador deve estar atento às manifestações da criança, ele precisa envolver-se com esta criança e procurar levá-la a se perceber, estimular a manifestar, encorajá-la, a tentar experimentar, elogiar suas primeiras tentativas, permitindo-lhe a personificação de papéis sociais presentes em sua realidade, estimulando a criar situações e reproduzi-las a brincar. O educador sendo o mediador fora de sua convivência familiar torna-se um grande interventor para o desenvolvimento emocional e cognitivo dos alunos.

Quando é possível ver o afeto nas ações dos alunos diante das propostas dos educadores, constata-se que houve transferência positiva à aprendizagem, há possibilidades de superação dos conflitos internos, será possível aprender e crescer. Conforme Melaine Klein(1926), só o contato direto da criança com a sua realidade psíquica – impulsos, dores, fantasias inconscientes – poderia ajudá-la a encontrar melhores formas de aceitação da realidade e a renunciar a determinadas defesas contra as angustias.A psicopedagoga Leila Sarah Chamat (1997), afirma que um bloqueio na afetividade impede um vínculo saudável ou afetivo entre o ser que ensina e o ser que aprende, seja na família ou escola. Com o trabalho centrado no vínculo pode-se trabalhar os medos, desejos e ansiedades, auxiliados pela transferência de papéis quando a criança pode desenvolver e “buscar sua comidinha”, ou seja, o vínculo com a mãe.

Seria bom, se todos os professores conhecessem o conceito de transferência, para melhor entender a sua relação com o aluno. Pois ele pode ser um suporte dos investimentos de seu aluno, porque é objeto de uma transferência. Privilegiar a singularidade do aluno é um aspecto que deve merecer atenção central.